sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A marca da moldura


O que fazer quando dói ficar e dói partir?
Ninguém disse que seria fácil,
Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim.
Não sei...Talvez fosse melhor eu me afastar.
Essa sua ausência mesmo quando você está presente dói demais!
Só não sei se doeria menos que o vazio...O vazio q você deixa quando não está por perto.
Mas como explicar o vazio que ficou agora mesmo você estando presente?
Acho que o simples fato de ter esperança de ter você preenchia um espaço que nem mesmo eu imaginei que era tão grande...
E agora eu não sei o que fazer com todo esse vazio que nem eu sabia que existia dentro de mim, foi conhecendo você me descobri.
Não sei como não me dei conta de tamanho espaço antes...
Não sei se era preenchido...
Às vezes penso que era melhor quando não sabia da existência dele!
Mas agora que já sei, simplesmente não sei o que fazer, se é melhor preenchê-lo...ignorá-lo...
Mais uma vez me vejo sem saber o que fazer...
Penso em seguir em frente...Tentar continuar, mas simplesmente não dá pra passar por aqui_ por dentro de mim_ sem pelo menos dá uma olhadinha...Sei lá, saber como está, como vai...
Como um quadro novo colocado em uma parede e sempre que você passa pela sala passa, os olhos nele pra confirmar que ele está lá, ou simplesmente pelo fato de já ter acostumando com a presença dele ali.
Com o tempo esse quadro acaba tendo um valor sentimental pra você.
Mas de um dia pro outro você olha e o quadro não está mais lá...
Só o vazio e a marca da moldura estampada na parede.
No entanto, o valor sentimental que você carrega dentro de você permanece ontem, Hoje...
E você se pergunta: Até quando?

Joana Bravim


Um comentário: