Emoções que me fazem calar.
Pensamentos soltos, embaralhados e re-integrados há um tempo que_ pensava eu_ ter ficado pra trás.
Tempo esse perdido no vazio da possibilidade... Abandonado nas reticências de um sentimento “entrelinhas”.
Um sonho estático paralisado à beira do precipício da tentativa.
Será que vou dar conta?
O outro lado me parece tão distante... E ao mesmo tempo tão introspectivo em mim... Tão meu... Tão eu...
E o frenesi que esse sentimento provoca torna o improvável tão loucamente possível...
Tão entorpecedor...
Me prende, me atiça, aprisiona e me faz querer fugir...
Fugir por sentir a vulnerabilidade tão à flor da pele ao ponto de me envergonhar por me sentir nua diante de mim mesma.
Joana Bravim
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