A parte mais dolorosa do fim é ter que recomeçar.
Ter que abandonar os planos que tanto te sustentaram e te
motivaram a querer viver o amanhã;
Ter que apagar os anos posteriores que foram projetados
com tanto entusiasmo;
A esperança tem que esperar.
Esperar a dor ser superada;
Esperar os traumas serem esquecidos;
A amargura ser abandonada;
Doído seguir sem saber pra onde.
Procurar criar um plano de ação que a ilusão não tinha
imaginado que poderia acontecer:
Seguir sozinho.
Justo você que era tão feliz nesse ninho que achava ser
seu.
Mas que dolorosamente hoje você vê que nunca te
pertenceu.
Difícil sentir o abrir dos olhos depois de tanto tempo
sonhando adormecidamente.
Joanna
Bravim
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