domingo, 23 de setembro de 2012

Eutanásia



Sigo rumo ao destino certo
A lágrima escorre do canto do olho... A certeza do fim.
Não existe cura descoberta para o tratamento dessa desilusão
Fadada à morte certa. 
Tudo o que acredito sentenciado a eutanásia.
Projetos paulatinamente em falência
Sinto o veneno da desilusão injetado em minhas veias se distribuindo pela minha corrente sanguínea;
A pulsação cardíaca acelera descontroladamente a cada memória do quanto fiz por você
A dor me contorce
A pressão arterial começa a baixar
Tudo está em declínio
Das cores que eu via só resta o cinza, e ainda assim, embaçado.
Sem forças para continuar de olhos abertos
Só cabe a mim render-me ao fim desse amor
E retomar a vida em outro plano astral.

Joanna Bravim

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