quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Labirintos Internos



Deixaste meu coração ao relento

E ao meu lado só restou a companhia do silêncio
Tento suportar o mundo com serenidade
Dias ruins se sucedem

O sereno da madrugada dói no âmago do meu ser
Caminho pelos becos escuros da minha mente
Tentando entender o que é perder

No decorrer da caminhada começo um árduo trabalho de depuração das lembranças
Perco-me em labirintos internos, são tantas andanças...
Ah luz dos meus olhos, esse amor é tão lindo e tão doído que me impede de viver.

Com o passar do tempo meus dias vão escurecendo
Faltam-me forças pra fazer amanhecer.
Mas como poderia eu culpaste doce flor do meu querer?

Se embebido das sensações que o teu ser me provocou
Tudo em mim resultou na mais pura e inocente insensatez dos meus atos.
Seria o amor insensato?

Mas também seria injusto punir-me. Tornei-me refém desse querer.
E desses dias inglórios que atravesso,
Só me resta tentar me reerguer
Refazer-me da dor que é seguir sem acompanhar você.

Joanna Bravim

Nenhum comentário:

Postar um comentário