A alma sereniza ampliando a visão e o sentido do mundo.
Os olhos buscam por detalhes [in]visíveis que prendam
minha atenção.
Reflexões que não são isoladas, imunes.
Desajeitadamente busco por um lugar que aceite meus
critérios.
Sei que o espaço existente no meu corpo não é suficiente
para caber tantos pensamentos.
E em meio ao escuro_ necessário para melhor captar as imagens
que em replay assisto_ rogo entre preces e palavras confortantes, na crença de
que em minhas próprias mãos, eu encontre a cura que necessito.
Quebro os intransponíveis estereótipos criados pela minha
baixa autoestima e liberto os sorrisos não perecíveis de ser o que eu sou. Assim, consigo abrandar os nocivos pensamentos
corriqueiros e satisfazer as vontades tão genuínas de viver.
Jogo ao vento esse punhal de disfarces exigidos e retenho
a paz de ser, sendo esta, o tesouro mais reluzente da alma.
Consigo enfim respirar vivendo meu próprio tempo: o tempo
que me cabe.
E encerro a chata frieza do vazio de não ser.
Joanna
Bravim
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